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ja pressentira.
não era culpa dela, o que tinha de ser, era.
a culpa era da água
que ia deslizando pelas frestas, abrindo caminho,
buscando mais água num movimento sem fim.
até terminar num laço que seria feito e refeito,
ondulante e fluído,
onde se mesclariam
primeiro pelos olhos,
depois por cada particula líquida de que eram feitos.