27.3.09

errante



Já havia escurecido.
A noite cantava pra ela sons de grilos e barulho de vento nas folhas.
Ela não estava mais aqui, nem em lugar nenhum.
Só um rastro de vapor de chuva indicava a presença dela.
Mas isso já fazia um tempo.
E isso também não importava.
Porque ela continuava brincando de ser o que quisesse.
Mas só quando ela queresse.

2 comentários:

Victor S. Gomez disse...

Adorei seu blog, seus poemas, suas fotos. um beijo, você é muito sensível.

amores brutos disse...

muito obrigada, victor..
venha sempre..

sorte e amor.

V